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sábado, 7 de outubro de 2023

Torre de televisão - Brasília (DF)

     Com projeto de Lúcio Costa, foi inaugurada em março de 1967. A Torre de TV foi criada com o objetivo não apenas de dar suporte às transmissões das emissoras, mas também servir como atrativo turístico no centro da cidade.
     Possui 224 metros de altura e é uma das maiores do mundo (e a quinta maior do Brasil). Possui um mirante a 75 metros, de onde se tem uma visão de 365° da cidade. Lá de cima é possível avistar pontos diversos, como a Esplanada dos Ministérios, a Torre Digital, a Ponte JK e o Estádio Mané Garrincha.
     As torres de TV mais altas que a de Brasília estão no Amazonas, Pará (duas) e Rio Grande do Sul, contudo, nenhuma delas está aberta ao turismo.
     A 25 metros de altura, em um formato de triângulo, está presente um mezanino pensado para servir de restaurante. Após o fechamento do espaço, o local abrigou durante alguns o Museu Nacional das Gemas, que fechou após alguns anos. Por fim, após a Copa no Brasil, em 2014, o lugar voltou a funcionar, e hoje é ocupado pelo restaurante Mezanino, que inclusive funciona no período noturno.
     Desde a década de 70 funcionava aos pés da torre uma feira de artesanato; por volta de 2006, os artesãos foram transferidos para um ponto atrás da torre. Outra atração próxima é a Fonte Luminosa, reinaugurada após alguns anos de abandono.
     A torre é muita apreciada a noite, em dezembro, por se transformar em uma imensa árvore de Natal, com correntes de luz que saem do mirante.


FOTOS DA CONSTRUÇÃO

Desconheço a autoria.






FOTOS ATUAIS


 Fonte Luminosa



 Visão da Fonte Luminosa, a partir do mirante da Torre


 Visão da Esplanada dos Ministérios

 Do mirante, é possível avistar também a Catedral e a Ponte JK (à direita)

 A feirinha de artesanato

A parte de cima da Torre, a partir do mirante



Ferinha de artesanato


MEZANINO

O restaurante Mezanino também possibilita bela visão panorâmica de Brasília.
O local cobra uma entrada de 10 reais, dispensada para crianças , idosos e correntistas do Brb (Banco de Brasília).





Ao fundo, é possível visualizar o Congresso Nacional


ENDEREÇO: Eixo Monumental, próximo aos Setores Hoteleiros norte e sul

HORÁRIO DE VISITAÇÃO: a torre em si pode ser visitada o dia inteiro; mas o mirante apenas durante o dia. O restaurante Mezanino funciona para almoço e jantar (os horários específicos podem ser conferidos nas redes sociais do local). Quanto a feira de artesanato, é possível visitar uma ou outra loja durante todos os dias da semana, mas o local funciona a pleno vapor apenas nos fins de semana.

ENTRADA:  gratuita para o mirante

ESTACIONAMENTO: sim

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

O muro

 


Miniconto meu publicado no instagram, confiram lá.
A ilustração foi feita com o aplicativo de IA Imagine.



terça-feira, 1 de agosto de 2023

O gato

 


 

O filhote perde-se da mãe após a chuvarada que inundou casas e ruas da cidade. Abrigou-se sozinho em um muro baixo. Dois dias depois, faminto, ouviu passos em sua direção. Um homem jovem se aproximou e, com cuidado, o pegou e o posicionou na altura do peito. O gatinho olhou para cima e viu o brilho nos olhos de seu salvador. Seus olhos felinos também brilharam.

Pouco depois, o rapaz – de nome Firmino -, deixou-o em uma caixa, no quarto do hotel onde se hospedara.  Com um jaleco branco, pegou um ônibus e se dirigiu até um asilo nos limites da cidade, onde iniciaria seu primeiro dia de trabalho como enfermeiro.

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— Firmino é o nome dele? — questionou um dos velhinhos.

— É sim, capitão. — Respondeu uma mulher.

— Parece bem paciente.

— É mais fácil nós sermos os pacientes — e riu o pequeno grupo de velhinhos que observava o enfermeiro da sala de televisão.

— Vamos chamá-lo.

No asilo viviam 30 idosos, a maioria originária da própria região. Alguns abandonados pela família, outros se mudaram para lá por vontade própria, ao se verem sozinhos. O mais novo possuía 72 anos; a mais velha, 99, ou 102, segundo a contagem extraoficial da própria senhora, chamada Luana.

Foi ela própria que percebeu preocupação nas feições de Firmino.

— É verdade, dona Luana. Vim de outra cidade, estou no Hotel Trindade. Já me avisaram que mês que vem o aluguel aumentará.

— E porque não vem para cá? — perguntou capitão, Antonio, na verdade.

— Sim. — confirmou Luana. — o asilo abrigou mais gente no passado, há quartos desocupados por aqui.

— Conversarei com doutora Carla. A ideia de vocês me parece boa.

No dia seguinte, Firmino fechou a conta do hotel e se mudou, com duas malas e o gato, para uma casa desocupada do asilo. O aluguel sairia bem mais barato, e ele não gastaria com o ônibus durante a semana.

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— Que gracinha de gato!

— Gosta de animais, dona Sílvia?

— Sim, fui criada na roça, minha família criava vários animais. Quando meu marido vendeu a fazenda e nos mudamos para a cidade, trouxe comigo alguns cães. Só deixei de ter animais quando me vi sozinha. Meu marido e dois filhos morreram. Preferi vir para cá. Tenho a companhia de outras pessoas da minha idade, seria melhor que ficar só.

— Tem razão. Tome aqui seus remédios. Vou ver dona Luana agora.

— Nossa matriarca...

— É sério?

— Sim, foi a primeira pessoa a morar aqui. Esses corredores a cercam há 27 anos.

— A saúde dela está fragilizada.

— Pois não sei? Está com 99 anos. Ou 102, como prefere, ninguém sabe o certo. Tenho 80 e me sinto como filha dela.

— Já se conheciam?

— Sim, há muitos anos. Cheguei a estudar com os filhos dela. Os meninos morreram jovens ainda, em um acidente de carro. Voltavam de uma festa, justamente da cidade vizinha.

— Ela se recuperou da perda?

— Acho que a morte de alguém é como uma casa soterrada... Sabia que em Pompéia encontraram poemas eróticos e pichações em paredes que estavam cobertas pela lava do Vesúvio? As pichações não derrubaram as paredes das casas, mas a marcaram pelo resto da eternidade... — filosofou.

— Sim, concordou Firmino e saiu em seguida para ver Luana.

O gatinho, a que começaram a chamar de Quico, seguiu o dono, mas aos poucos criou amizade com todos os funcionários e pacientes, aceitando receber o carinho de todos.

— Ei, Quico!

— Dona Luana — estou começando a sentir ciúmes do gato.

— Hihi... entenda Firmino. Adoro esconder minhas mãos gélidas entre os pelinhos dele, me aquecem. Seria difícil fazer isso com você.

O calvo Firmino riu da gracinha.

— Fique à vontade com ele. Quico já foi vacinado e não fará mal a ninguém. Sílvia comentou que está meio abatida...

— Aquele menina...

O enfermeiro, riu, discreto.

— Ah, para você é uma vovozinha como todos nós. Mas nossa diferença é grande. Lembro bem quando ela, mocinha ainda, começou a estudar com meus filhos. Depois ela saiu da cidade para fazer faculdade. Meus filhos não tiveram essa chance.

— Sim, ela comentou que foi colega de seus filhos.

— Ei, Firmino, cuidando de nossa Cleópatra. aproximou-se o capitão.

— Olá, capitão. Que elogio hein, dona Luana?

— Não se engane, Firmino. Esse traste me chama Cleópatra não por causa de beleza; me acham uma múmia, né Antonio?...

— Seu Antonio, que indelicado.

— Na verdade estamos todos em situação parecida, Luana — completou Antonio, fazendo um carinho nos cabelos da mulher. — Firmino, se precisar de mim, estarei no quarto do Zeferino.

— Zeferino não é o comunista que foi preso na época do regime militar? — questionou Firmino à mulher.

— Esse mesmo, Firmino. Diz que foi torturado, inclusive.

— É estranho vê-lo como amigo de um militar.

— Sim. Mas capitão diz que nunca participou da repressão. Ele é engenheiro, trabalhava no corpo técnico do Exército. Esteve às voltas com cálculos estruturais de pontes e viadutos, e morou a maior parte do tempo no interior. A última obra de que participou foi a ponte Rio-Niterói, mas ele entrou para a reserva antes de vê-la pronta.

Saindo da companhia de dona Luana, Firmino e Quico se dirigem até o quarto de Zeferino. Viu os dois amigos jogando xadrez.

— Eu queria uma câmera para gravar isso: a amizade de um militar com um comunista.

Riram os três.

— Antonio me garantiu que nunca participou da repressão. Ele é engenheiro, construía estruturas. Nunca destruiu nada.

— Verdade. Me aposentei um pouco antes da inauguração da Rio-Niterói. E vim para essa cidade.

— Já conhecia aqui?

— Minha esposa era daqui. Com a morte dela, resolvi continuar. Lugar tranquilo, de clima ameno, era tudo o que queria. Não tivemos filhos e me vi sozinho.

— E o senhor, Zeferino? Qual sua história? — perguntou o enfermeiro.

— Sou do Rio mesmo. Fui preso na década de 60 pelos militares. Tive a sorte de ser solto após uma sessão de tortura. Resolvi que não queria essa vida de fuga e risco. Troquei a identidade e vim para a casa de um tio; passei a trabalhar no Hotel Trindade, que pertencia à ele.

— É o hotel em que estava.

— Sempre foi o melhor daqui. Mas ele morreu, e a faculdade trancada de História não me ajudou na administração do lugar, então acabei vendendo. Montei um comercinho que durou poucos anos. O que me salvou foi uma pensão do Estado. Como também já estava sozinho, aliás, sempre fui sozinho, acabei vindo para cá.

— Pronto, aqui estão seus remédios. Quico, venha. Vamos agora ver Afonsinho. Firmino sai do quarto, mas o gato permanece no quarto de Zeferino, mirando Antonio.

— Xeque-mate. — perdeu, Zeferino. Vou agora tomar um banho.

Antonio se despede de Zeferino. Quico o segue. Ao ser visto pelo velho militar, é colocado no colo e levado para seu quarto.

— Ganhou um fã, Antonio? — perguntou Luana, de bom humor novamente.

O velhinho riu e entrou no quarto com o gato.

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—Tudo bem, Afonsinho?

— Não sei... Tenho uma sensação estranha.

— Nas pernas amputadas?

— Você fala do nervo fantasma? Não é isso. Doutora Carla já tinha me explicado. Já me acostumei com essa sensação de sentir as pernas abaixo dos joelhos. É por causa dos nervos, né?

— Sim. O que foi então?

— Sei lá. Parece que algo vai acontecer. Mas em um asilo em que o mais novo já passou dos setenta, acontecem coisas com frequência, não é? Riu, irônico.

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No dia seguinte, Firmino cumpria seu plantão de madrugada, quando Zeferino chegou a seu posto.

— Tudo bem?

— Firmino, acho melhor dar uma olhada no capitão.

Firmino chega ao quarto de Antonio. Vê Quico sentado ao pé da cama, olhando o idoso, que parece muito silencioso.

O enfermeiro tenta acordá-lo e não consegue. Afere a pressão, sente o pulso e abre seus olhos, para verificar as pupilas. Liga para doutora Carla, que também morava em uma casa no terreno do asilo. Mas já comunica ao idoso:

— Sinto muito, Zeferino. O capitão se foi.

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A morte de uma pessoa próxima nos faz refletir sobre a nossa própria morte, que cada dia se aproxima mais. E em um asilo, esse tipo de reflexão é frequente.

Alguns dias depois, porém, a serenidade parece ter voltado ao lugar.

— Qual a média de mortes aqui? — em dado momento pergunta Firmino a Carla.

— Cinco ou seis ao ano.

— Mas como sempre chegam pessoas, então a população se mantém na faixa dos 30?

— Exato. — Ei, e esse gato?

Quico cruzava a porta. A médica, dona do asilo, até aquele momento ainda não o vira.

— É meu. O resgatei após aquela tempestade do mês passado. Deve ter perdido a mãe. Não se preocupe, está vacinado.

O gatinho passou de volta em frente à sala onde conversavam, e entrou no quarto de Zeferino.

— Ei, Quico! Veio me consolar?

O gatinho aproximou-se do homem, que vestia uma camiseta com a foto de Laika, a cadelinha russa que orbitou o espaço – estampada.

— Não se preocupe com a foto, não vai te morder. — e pegou o animal sem resistência deste.

À noite, Firmino tenta levá-lo para sua casa.

— Deixe ele aqui — pediu — eu cuido dele.

— Tudo bem. Boa noite.

No dia seguinte, Quico continuou na companhia de Zeferino. Saía do quarto apenas quando o idoso também saía. Os outros achavam graça da situação.

— Gatos são assim mesmo. Ele se acha o dono do pedaço, cada hora escolhe uma companhia diferente. E Firmino que se cuide, se descuidar, é o gato quem o expulsa daqui — gracejou Afonsinho.

Após o almoço, a maioria dos idosos tirava uma sesta. Firmino tinha alguns minutos de sossego nessas horas, e gostava de acompanhar o noticiário. Viu quando Quico saiu do quarto de Zeferino, sozinho. O velhinho não o acompanhou, como de costume. Firmino achou estranha a ausência do homem, era o único que ficava na sala de televisão, geralmente acompanhado de um livro de autor russo. Nos últimos dias, se deleitava com uma nova edição de Anna Karenina.

Foi verificar a situação e encontrou na entrada do quarto, no chão, o clássico de Tolstói caído. Zeferino estava deitado desajeitadamente na cama. Morto.

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No dia seguinte, ao voltarem do cemitério, Carla chamou Firmino para sua sala.

— Você me disse que Antonio e Zeferino passaram suas últimas horas de vida com o Quico.

—É verdade.

— Pode não ser coincidência.

— Você acha que o gato pode estar doente?

— Não é isso. Veja só. — disse Carla, abrindo a internet em seu computador. Surgiu na tela uma notícia. — Essa notícia trata de um gato, que vive em um hospital dos Estados Unidos. Ele vive circulando pelos corredores, e quando resolve ficar o tempo todo com alguém, geralmente a pessoa morre em menos de dois dias.

Firmino franziu a testa. Não sabia o que pensar.

— Firmino, acho que existe a possibilidade de que as pessoas, ao iniciarem o processo de morte, emitirem determinados odores, agradáveis para alguns gatos e só perceptíveis para eles. Talvez seja por isso que Quico escolheu ficar com Antonio e Zeferino nos últimos momentos de vida deles.

— É muito estranho, mas faz sentido.

— Firmino, nossos idosos não sabem desse fato nos Estados Unidos e também não fizeram essa associação com o Quico. Acho melhor nada falar com eles, para não criar apreensão se o gato escolher a companhia de alguém.

Firmino concordou com a médica. E foi com discrição que os dois observaram a súbita amizade entre Quico e Sílvia, e as consequências de tal fato para a velha senhora...

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Naquela noite, já dentro da casa em que ocupava, Firmino distraiu-se com a internet. Estava só, pois Quico permanecia nos corredores do asilo. No início da manhã, acordou com barulho de passos miúdos. Era o gato, que entrara no seu quarto, aproveitando a porta destrancada.

Quico aproximou-se, querendo o carinho do dono, algo que não pedia há alguns dias. Encarou Firmino e seus olhos felinos sorriram.

Firmino fez o mesmo, sem receio. Alguém no quarto também perceberia um sorriso discreto no rosto do enfermeiro.

Alguns segundos se passaram.

E caiu morto: o gato.

 

 

 

domingo, 30 de julho de 2023

Rio de Contas (BA)


Visitamos Rio de Contas em julho de 2023, permanecendo apenas dois dias na cidade, na Pousada Portugal.

Conhecemos apenas a área urbana, espero voltar logo para conhecer as cachoeiras da região.




A história de Rio de Contas é rica e antiga, sendo habitada inicialmente por ex-escravos fugidos, sendo registrada sua existência em 1681.

O lugar foi posteriormente batizado como Pouso dos Creoulos.

Mais tarde começou o grande desenvolvimento da localidade, com a descoberta de ouro, em 1710. 

Em 1745, o vice-rei André de Melo e Castro transferiu a sede da vila da atual Livramento de Nossa Senhora (que englobava a atual Rio de Contas) para o Pouso dos Creoulos, sendo a nova localidade a primeira planejada no Brasil. A antiga sede da vila sofria com enchentes frequentes, daí a mudança. 

Datam dessa época a construção de edificações ainda hoje presentes,  como a igreja matriz, a igreja de Sant`Anna, o antigo fórum (hoje ocupado por secretarias municipais). Outra edificação de destaque, mas mais recente, é o mais antigo teatro da Bahia ainda de pé, o São Carlos, edificado em 1892.

Rio de Contas tem muitos prédios tombados pelo IPHAN (que possui uma sede na cidade) , e lembra muito outras cidades como Pirenópolis, Paraty e Ouro Preto.

Após a decadência da mineração, em 1800 , a  cidade viveu um período de decadência , agravada à partir de 1840 quando foi descoberto diamante em Mucugê, fazendo que parte da população se mudasse pra lá.

Em 1885, a vila foi alçada a condição de cidade.

Há algumas décadas sua grande fonte de renda é o turismo, por estar inserida na bela Chapada Diamantina.

Neste vídeo, alguns desses pontos foram mostrados, incluindo fotografias do altar e da pintura de teto da igreja matriz.


A Praça da Matriz vista à partir do interior da antiga cadeia (hoje ocupada por secretarias municipais)


O casario bem preservado da cidade. O sobrado é ocupado pela Pousada Portugal 


Bernardo observando o Rio Brumado


Um monumento na saída pra Livramento de Nossa Senhora





Atrás desse casario vê-se uma pequena estrada que leva à capela do Bom Jesus.





Um monumento na cidade


Antiga cadeia, o local hoje abriga secretarias municipais


Essas obras ficam no interior da antiga cadeia.


quarta-feira, 5 de julho de 2023

sexta-feira, 28 de abril de 2023

El Calafate (Patagônia argentina)




        A Patagônia compreende uma vasta área do sul da América do Sul, compreendendo Chile e Argentina. Foram os europeus quem assim a batizaram.
     El Calafate servia como passagem entre os produtores de lã, mas só criou-se efetivamente devido o turismo surgido em torno dos glaciares, especialmente do Perito Moreno. A cidade é a porta de entrada para o Parque Nacional dos Glaciares, a cerca de 80 km da sede municipal.
        Voltada quase exclusivamente para o turismo, possui vários restaurantes, bares, hotéis e lojas de artesanato, além de alguns museus. Também abriga o parque da Laguna Nimez e está às margens do maior lago da Argentina, chamado de Lago Argentino.
        A cidade possui esse nome devido a abundância de uma pequena fruta, o calafate, hoje usada em licores, doces e geléias. 
       
        Estive nesse maravilhoso lugar em 2015, com minha esposa Mônica, mas só agora posto essas informações, ao rever algumas fotos antigas.


 A estrutura branca representa o maior patrimônio de El Calafate: os glaciares


Primeira casa de El Calafate


Avenida Del Libertador, onde se concentram lojas e restaurantes



Aldea de los gnomos, pequena galeria com lojas de artesanato



Centro de Interpretação Histórica

        Fica a uns 10 minutos de caminhada do centro da cidade, próximo a Laguna Nimez. Conta a história da Patagônia, através de achados paleontológicos e  de informações sobre os indígenas que habitavam a região.



Uma explicação sobre os humanos...


Fotos dos índios patagônicos



Glaciarum

Localizado a menos de 10 km de El Calafate, seu acesso se dá pela rodovia que liga a cidade ao Parque nacional dos Glaciares. É um interessante museu sobre glaciares, como vários painéis e pequenos vídeos. Também conta com um pequeno bar de gelo (incluindo bancos e copos).
Ha transporte gratuito partindo  do departamento de turismo localizado no centro da cidade (rua 1º de maio)

Entrada (em outubro de 2015)
 200 pesos para o museu
140 pesos para o bar (bebidas à vontade, mas a permanência não pode superar os 25 minutos)



A rodovia á direita leva aos glaciares


Lago Argentino visto do glaciarum







Glaciar Perito Moreno


É o ponto mais conhecido do Parque Nacional de Los Glaciares. O parque em si é relativamente simples: há passarelas, e uma construção de madeira onde estão restaurantes, sanitários e uma loja de artesanato. Nada mais. Tudo é feito para que não haja distrações, afinal, o que merece realmente ser usufruído ali são os glaciares.



Glaciares Upsala e Spegazzini

São outros glaciares que também fazem parte do parque nacional. A contemplação deles se dá através de um passeio de barco, que navega pelo Braço Rico e pelo Canal Upsala. No dia que fizemos o passeio, não foi possível visualizar de perto o Upsala, devido a grande quantidade de icebergs que flutuava a sua frente. Por outro lado, a contemplação desses blocos de gelo, às vezes com tonalidades diversas de azul, é um espetáculo à parte.
Em seguida chegamos ao monumental Spegazzini, onde pude gravar os vídeos abaixo: